A presidente Dilma Rousseff sancionou a criação do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal, com sede em Cuiabá. A instalação do INPP proporciona a comunidade científica mato-grossense melhores condições para articular ações, promover novas iniciativas e propiciar o desenvolvimento de modelos e de bancos para integrar a transferência do conhecimento gerado no bioma do Centro-Oeste.
De acordo com o professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior, coordenador em exercício do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (UFMT), e associado honorário do Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), com a sanção presidencial será iniciada a estruturação da equipe de pesquisadores que produzirá Ciência no INPP, que trabalhará em rede com as instituições da região, de modo a promover o fortalecimento mútuo, otimizando os recursos investidos nas pesquisas sobre o tema.
O INPP funcionará no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde toda estrutura já está construída e pronta para entrar em funcionamento. O professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior destaca que uma articulação entre governo estadual, federal, a UFMT e mobilização de pesquisadores têm promovido Mato Grosso no cenário científico. O CPP, organização criada em 2002 por pesquisadores do Estado, motivou a instalação do INPP no campus da UFMT.
A expectativa é que os investimentos fomentem a realização de pesquisas em diversas áreas, abordando as ciências naturais, aplicadas e humanas, com o objetivo último de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local.
O investimento do Ministério de Ciência e Tecnologia na construção do prédio no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é considerado um estímulo aos estudos já desenvolvidos e de referência produzidos pelo Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP).
Além do INPP outros dois centros de pesquisa passam a integrar a estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foi sancionada a criação do Instituto Nacional de Águas (INA) e do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene). A lei que cria os três centros também transfere para o MCTI o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, que passa a se chamar Instituto Nacional da Mata Atlântica.
Assista aqui a entrevista concedida pelo professor Paulo Teixeira de Souza Júnior à TV Centro América.