CPPANTANAL

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A Edição No 29 da revista O Biólogo apresenta o projeto “Sons do Pantanal”, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Áreas Úmidas (INAU/UFMT/CNPq) em parceria com o Programa Ciência sem Fronteiras (CsF / CNPq / CAPES). O projeto envolve o monitoramento acústico da biodiversidade da região do Pantanal e os bancos de dados gerados por essas informações constituem ferramentas importantes para o estudo mais profundo das espécies. 

Para ler a matéria na íntegra acesse a revista aqui. 

Acesse o site www.ic.ufmt.br/cobra e saiba mais sobre o projeto.

A presidente Dilma Rousseff sancionou a criação do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal, com sede em Cuiabá. A instalação do INPP proporciona a comunidade científica mato-grossense melhores condições para articular ações, promover novas iniciativas e propiciar o desenvolvimento de modelos e de bancos para integrar a transferência do conhecimento gerado no bioma do Centro-Oeste.

De acordo com o professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior, coordenador em exercício do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (UFMT), e associado honorário do Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), com a sanção presidencial será iniciada a estruturação da equipe de pesquisadores que produzirá Ciência no INPP, que trabalhará em rede com as instituições da região, de modo a promover o fortalecimento mútuo, otimizando os recursos investidos nas pesquisas sobre o tema.

O INPP funcionará no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde toda estrutura já está construída e pronta para entrar em funcionamento. O professor Paulo Teixeira de Sousa Júnior destaca que uma articulação entre governo estadual, federal, a UFMT e mobilização de pesquisadores têm promovido Mato Grosso no cenário científico. O CPP, organização criada em 2002 por pesquisadores do Estado, motivou a instalação do INPP no campus da UFMT.

A expectativa é que os investimentos fomentem a realização de pesquisas em diversas áreas, abordando as ciências naturais, aplicadas e humanas, com o objetivo último de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local.

O investimento do Ministério de Ciência e Tecnologia na construção do prédio no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é considerado um estímulo aos estudos já desenvolvidos e de referência produzidos pelo Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP).

Além do INPP outros dois centros de pesquisa passam a integrar a estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foi sancionada a criação do Instituto Nacional de Águas (INA) e do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene). A lei que cria os três centros também transfere para o MCTI o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, que passa a se chamar Instituto Nacional da Mata Atlântica. 

Assista aqui a entrevista concedida pelo professor Paulo Teixeira de Souza Júnior à TV Centro América.

A palestra “Identificação e Classificação de Áreas Úmidas Brasileiras: Bases Científicas para uma Política Nacional” será ministrada pelo Prof Dr. Wolfgang J. Junk no dia 9 de dezembro de 2013, as 15h, no Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP).

Palestra aborda degradação das Áreas Úmidas brasileiras 2

O CPP realiza processo seletivo para vaga de bolsista webmaster 

February 16, 2013 

O Centro de Pesquisa do Pantanal realiza processo de seleção para a vaga de bolsista webmaster com o objetivo de apoiar nas atividades de comunicação do CPP na internet (web), visando atender as necessidades dos projetos que gerencia.

Requisitos para o bolsista

a) Ter graduação em comunicação ou computação ou áreas afins;
b) Ter experiência comprovada de no mínimo 2 anos na produção de sites e comunicação via redes sociais;
c) Ter perfil científico/tecnológico adequado para a finalidade da bolsa;
d) Não acumular a presente bolsa com bolsas concedidas por qualquer agência de fomento nacional;

O candidato deverá apresentar a seguinte documentação: Anexo I devidamente preenchido; Documentos pessoais (RG e CPF); Comprovante de residência atual, Comprovação de escolaridade.

Duração: 12 a 24 meses

Benefícios/mensalidade: R$ 2.186,00. 

Para maiores informações acesse o Termo de Referência .

Na palestra “Identificação e Classificação de Áreas Úmidas Brasileiras: Bases Científicas para uma Política Nacional” , realizada no dia 09 de dezembro de 2013, o cientista renomado Wolfgang J. Junk falou sobre a importância da definição, classificação e proteção das AUs Brasileiras.

O Dr. Junk destacou que grande parte das AUs brasileiras secam completamente durante a época de seca (águas baixas) e são inundadas durante a época chuvosa (cheias). Esta peculiaridade tem que ser levado em consideração na definição e no delineamento das AUs brasileiras, para não perder os múltiplas benefícios, que eles trazem para o meio ambiente e a sociedade.

Segundo ele, as maiores ameaças, porém são: falta de uma legislação específica, baseada no conhecimento científico, que regule sua proteção; falta de uma estrutura hierárquica clara e coerente dos diferentes órgãos executores para a sua implementação e gestão voltada à sustentabilidade; falta de preparo científico e motivação por parte dos tomadores de decisão em reconhecer os diferentes tipos de AUs brasileiras; falta de interlocução destes tomadores de decisão com a comunidade científica.

A palestra contou com a presença do setor governamental, academia (entre eles estudantes e professores), ONGs.

Cientistas redigem documento alertando sobre os impactos no meio ambiente pela falta de definição e proteção das AUs Brasileiras. 

December 14, 2012.

Um grupo de especialistas denominado “Grupo de Peritos em Áreas Úmidas (AUs) Brasileiras” redigiu um documento para ser encaminhado para autoridades e divulgação para toda sociedade apontando sobre a necessidade urgente da definição, classificação e proteção das AUs Brasileiras. O documento mostra que essa é a única maneira de evitar catástrofes ambientais e há necessidade da conscientização da sociedade e governantes sobre essa discussão, pois as AUs são consideradas, para uma parte da população, sem valor econômico e que esses locais devem ser utilizados para a agropecuária, obras civis, privadas, dentre outras. O documento aponta também que é fundamental as discussões na revisão do Código Florestal Brasileiro (CFB).

O documento “Definição e Classificação das Áreas Úmidas (AUs) Brasileiras: Base Científica para uma Nova Política de Proteção e Manejo Sustentável” está disponível na versão completa e na versão resumida.

Domingo, 29 Abril 2018 20:00

MCTI e CPP firmam novo termo de parceria

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI e o Centro de Pesquisa do Pantanal – CPP firmaram no dia 28 de dezembro de 2012 o novo Termo de Parceria intitulado “Ciência e Sociedade no Pantanal: Integrando Conhecimentos para a Sustentabilidade Socioambiental.”

Há 10 anos o CPP vem atuando no Pantanal, visando, principalmente, a sustentabilidade sócio-econômica da região. Em novembro de 2012 o CPP realizou um workshop de avaliação das suas três redes – Pesca, Pecuária e Bioprospecção – finalizando oficialmente as atividades do projeto “Consolidação da Rede de Pesquisa sobre os Ecossistemas do Pantanal”.

Como ainda há necessidade de expandir a base de conhecimentos sobre o Pantanal e de continuar a subsidiar a tomada de decisão para o uso sustentável da região, o CPP propôs uma nova parceria ao MCTI para a complementação de alguns projetos e para a introdução de novas ações.

Nos próximos quatro anos o CPP propõe atuar estrategicamente, privilegiando sete componentes:

1)Lei do Pantanal;
2)Uso e Gestão de Recursos Pesqueiros do Pantanal;
3)Agregação de Valor aos Produtos da Pesca e da Pecuária Pantaneira;
4)Rede Municipal de Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas: Resposta a diferentes Cenários de Mudanças Climáticas (ClimBAP);
5)Capacidade de Suporte e Sustentabilidade do Turismo no Pantanal;
6)Caracterização Ocupacional de Pescadores e Pecuaristas do Município de Poconé na Microrregião do Alto Paraguai;
7)Gestão e Apoio Logístico.

A Aliança EcoÁgua Pantanal, uma iniciativa da The Nature Conservancy (TNC) e do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), promoveu em Brasília, nos dias 22 e 23 de outubro, e em Cuiabá, 24 e 25, curso sobre os Limites Ambientais de Alteração Hidrológica (ELOHA – Environmental Limits of Hydrologic Alteration).

Rebecca Tharme, cientista sênior da estratégia de Água Doce da TNC foi a facilitadora. Especializada em Ecohidrologia, Avaliação de Vazões Ambientais, Planejamento de Infraestrutura Hídrica e Sistemas de Agricultura de Subsistência em Áreas Úmidas, Tharme atuou em bacias hidrográficas de 19 países na África, Ásia e América Latina, nos últimos 20 anos.

Estes seminários tiveram como objetivo disseminar os conceitos relativos a vazão ambiental e apresentar a ferramenta ELOHA e o conceito de planejamento de infraestruturas de bacias.

A participação nos seminários não foi aberta ao público em geral, tendo sido enviados convites para instituições específicas. O objetivo não era ter um grande número de pessoas, mas conseguir reunir representantes de setores específicos em um seminário que permitisse a discussão das questões relativas a vazões ambientais e os limites das alterações hidrológicas.

A realização do I CONBRAU buscou homenagear os 10 anos do CPP

O I CONBRAU com o tema “Água, Alimento, Energia, no presente e no futuro” teve início no dia 7 de agosto de 2012, com uma pré-programação de workshops sobre as hidrelétricas e a Lei do Pantanal (projeto de Lei 750/2011). Durante os dias 08, 09 e 10 de agosto foram realizadas 42 palestras, com destaque para os três ciclos de debate abertos ao público que encerraram cada dia de discussão. O evento contou com cerca de 500 participantes incluindo pesquisadores de destaque nacional e internacional, acadêmicos de diferentes estados da federação, representantes governamentais, empresários e diversos setores da sociedade.

“Os nossos resultados foram extremamente positivos. Apesar da greve nas instituições federais, onde se concentra a maior parte das pesquisas do país, o público compareceu e participou ativamente durante toda a programação”, comemora o coordenador geral do evento, Paulo Teixeira de Sousa Junior. Ele destaca ainda que a meta de inscrições estabelecida de 500 pessoas foi alcançada e que o Congresso teve uma ótima repercussão. “Tendo em vista que foi o primeiro evento desse âmbito onde a região não tinha a cultura de discussões sobre o tema, não poderia ter sido mais positivo. Tenho certeza que isso se repetira por muitas e muitas vezes”, concluiu o coordenador.

O presidente da Comissão Organizadora, Pierre Girardi também comemorou o sucesso do evento e informou que todo o material do Congresso será disponibilizado pelo site www.pantanalmais10.org.br. “Colocamos ao acesso público uma discussão científica e isso foi uma inovação!”, disse Pierre.

Reinaldo Lourival, Coordenador Geral de Ecossistemas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, elogiou a realização do I CONBRAU. “A participação e integração de acadêmicos e cientistas foi muito importante, além da diversidade de tópicos bastante interessantes e o envolvimento de pessoas de outras regiões compartilhando experiências sobre as áreas úmidas”. Ele disse ainda que a apresentação dos pôsteres teve qualidade e um bom padrão de apresentação. “O I CONBRAU foi um sucesso e certamente os próximos serão ainda mais”, destacou.

Paralelamente às palestras foi realizada uma feira com o objetivo de criar um ambiente interativo entre as empresas das diversas áreas e as Instituições de pesquisa com foco no estudo das AUs.

As sessões de pôsteres reuniram 205 publicações que foram agrupadas em diferentes temáticas relacionadas com as Áreas Úmidas, onde foram expostos importantes resultados de pesquisas

O Centro de Pesquisa do Pantanal – CPP, coordenado pelo professor doutor Paulo Teixeira de Sousa Junior, realizou a reunião de avaliação das suas três Redes: Pantaneira de Bioprospecção, Pesca e Sustentabilidade da Pecuária no Pantanal. As reuniões ocorreram de 28 a 30 de novembro, em Chapada dos Guimarães MT, com a participação de pesquisadores, cientistas, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI e de diversas instituições parceiras do CPP.

“Agregando valor a Biodiversidade de Mato Grosso: Avaliação do potencial químico farmacológico de espécies nativas do pantanal mato-grossense e entorno”, projeto coordenado por Paulo Teixeira, foi apresentado por meio dos módulos de estudos fitoquímico e farmacológico. O subprojeto “Avaliação de plantas medicinais do Pantanal usadas para Antiúlcera e anti-inflamatório”, foi apresentado pelo pesquisador Domingos Tabajara de Oliveira Martins da Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT, que dentre os objetivos constam: avaliar a toxicidade in vivo e in vitro de extratos de plantas medicinais usadas como antiiúlceras e antiinflamatórias, das espécies Calophyllum brasiliense (Camb.); Echinodorus macrophyllus (Kunth); eDilodendron bipinnatum Radik, conhecidas popularmente por: Guanandi, Chapéu-de-couro e Mulher Pobre, respectivamente.

Tabajara disse que atualmente estão desenvolvendo estudos farmacológicos pré- clínicos com as três plantas citadas acima com objetivo de produzir fitoterápicos e/ou fitofármicos. “Os estudos químicos e farmacológicos estão avançados e os mecanismos de ação apontam para produtos com potencial inovador para uso como antiinflamatório e no tratamento de úlcera gástrica. Os resultados obtidos até agora são animadores e exigem parcerias publicas e/ou privadas para desenvolvimento de fitoterápicos de baixo custo com menos efeitos colaterais do que os fármacos sintéticos.”, informou o pesquisador.

De acordo com a apresentação de Tabajara o projeto também tem impacto social e visa valorizar a cultura local e o conhecimento popular, a fixação das pessoas no campo, geração de renda e movimentar a cadeia produtiva que vai desde o cultivo até a indústria, envolvendo pessoas em diferentes etapas, a exemplo da comercialização, preparação dos extratos, dentre outros.

Tabajara contou que em Poconé, município pantaneiro mato-grossense, está em implantação uma ‘Farmácia Viva’, que integra o programa Etno-fitos`, no âmbito do Programa da Saúde da Família – PSF. “No distrito de Nossa Senhora do Chumbo fizemos o ‘Horto Medicinal’ e no ‘Sesc Poconé’ o Viveiro Medicinal com produção e distribuição gratuita para a população de mudas

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O Centro de Pesquisa do Pantanal – CPP – é uma organização independente, com enfoque humanista e sem fins lucrativos. Seu propósito maior é a promoção da cidadania, que no século XXI, tem na questão ambiental seu ponto chave.

Funcionando em estrutura de rede, o CPP está fortemente calcado em parcerias governamentais e não governamentais dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contando também com o apoio de setores do governo federal.